1. Primeira e segunda trombeta
(Ap 8,7-9)E o primeiro anjo tocou a sua trombeta,
e houve saraiva
e fogo misturado com sangue,
e foram lançados na terra,
e foi queimada na sua terça parte;
e queimou-se a terça parte das árvores,
e toda a erva verde foi queimada.
E o segundo anjo tocou a trombeta;
e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo,
e tornou-se em sangue a terça parte do mar,
e morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar;
e perdeu-se a terça parte das naus.2. Terceira trombeta
(8,10-11)E o terceiro anjo tocou a sua trombeta,
e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha,
e caiu sobre a terça parte dos rios,
e sobre as fontes das águas.
E o nome da estrela era Absinto,
e a terça parte das águas tornou-se em absinto,
e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.3. Quarta trombeta
(8,12)E o quarto anjo tocou a sua trombeta,
e foi ferida a terça parte do sol,
e a terça parte da lua,
e a terça parte das estrelas;
para que a terça parte deles se escurecesse,
e a terça parte do dia näo brilhasse,
e semelhantemente a noite.4. Os três ai! ai! ai!
(8,13)E olhei,
e ouvi um anjo voar pelo meio do céu,
dizendo com grande voz:
Ai! ai! ai!
dos que habitam sobre a terra!
por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos
que häo de ainda tocar.5. Quinta trombeta
1.(9,1a)E o quinto anjo tocou a sua trombeta,
2.(9,1b-2) e vi uma estrela que do céu caiu na terra;
e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
E abriu o poço do abismo,
e subiu fumaça do poço,
como a fumaça de uma grande fornalha,
e com a fumaça do poço escureceu-se o sol
e o ar.3.(9,3-4)
E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra;
e foi-lhes dado poder,
como o poder que têm os escorpiöes da terra.
E foi-lhes dito que näo fizessem dano à erva da terra,
nem a verdura alguma,
nem a árvore alguma,
mas somente aos homens que näo têm nas suas testas o sinal de Deus.4.(9,5-6)
E foi-lhes permitido, näo que os matassem,
mas que por cinco meses os atormentassem;
e o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpiäo, quando fere o homem.
E naqueles dias os homens buscaräo a morte,
e näo a acharäo;
e desejaräo morrer,
e a morte fugirá deles.5.(9,7-9)
E o parecer dos gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a guerra;
e sobre as suas cabeças havia umas como coroas semelhantes ao ouro;
e os seus rostos eram como rostos de homens.
E tinham cabelos como cabelos de mulheres,
e os seus dentes eram como de leöes.
E tinham couraças como couraças de ferro;
e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos cavalos correm ao combate.6.(9,10-11)
E tinham caudas semelhantes às dos escorpiöes,
e aguilhöes nas suas caudas;
e o seu poder era
para danificar os homens por cinco meses.
E tinham sobre si rei, o anjo do abismo;
em hebreu era o seu nome Abadom,
e em grego Apoliom.7.(9,12)
Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais.
6. Sexta trombeta
1. (9,13-16)E tocou o sexto anjo a sua trombeta,
e ouvi uma voz que vinha
das quatro pontas
do altar
de ouro,
que estava diante de Deus,
A qual dizia ao sexto anjo,
que tinha a trombeta:
Solta os quatro anjos, que estäo presos junto ao grande rio Eufrates.
E foram...
E foram soltos os quatro anjos,
que estavam preparados
para a hora,
e dia,
e mês,
e ano,
a fim de matarem a terça parte dos homens.
E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhöes;
e ouvi o número deles.2. (9,17)
E assim vi os cavalos nesta visäo;
e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo,
e de jacinto,
e de enxofre;
e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leöes;
e de suas bocas saía fogo
e fumaça
e enxofre.3. (9,18-21)
Por estes três foi morta a terça parte dos homens,
isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre,
que saíam das suas bocas.
Porque o poder dos cavalos está na sua boca
e nas suas caudas.
Porquanto as suas caudas säo semelhantes a serpentes,
e têm cabeças,
e com elas danificam.
E os outros homens, que näo foram mortos por estas pragas,
näo se arrependeram das obras de suas mäos, para näo adorarem os demónios, e os ídolos de ouro,
e de prata,
e de bronze,
e de pedra,
e de madeira,
que nem podem ver,
nem ouvir,
nem andar.
E näo se arrependeram dos seus homicídios,
nem das suas feitiçarias,
nem da sua prostituiçäo,
nem dos seus furtos.4.(10,1-4)
E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem;
e por cima da sua cabeça estava o arco celeste,
e o seu rosto era como o sol,
e os seus pés como colunas de fogo;
E tinha na sua mäo um livrinho aberto.
E pós o seu pé direito sobre o mar,
e o esquerdo sobre a terra;
E clamou com grande voz, como quando ruge um leäo;
e, havendo clamado, os sete trovöes emitiram as suas vozes.
E, quando os sete trovöes acabaram de emitir as suas vozes, eu ia escrever;
e ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovöes emitiram,
e näo o escrevas.5.(10,5-7)
E o anjo que vi estar sobre o mar
e sobre a terra, levantou a sua mäo ao céu,
e jurou por aquele que vive para todo o sempre,
o qual criou...
o qual criou o céu Mas nos dias da voz do sétimo anjo,
e o que nele há,
e a terra
e o que nela há,
e o mar
e o que nele há,
que näo haveria mais demora;
quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus,
como anunciou aos profetas, seus servos.6.(10,8-10)
E a voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo,
e disse: Vai, toma o livrinho aberto da mäo do anjo que está em pé sobre o mar
e sobre a terra.
E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho.
E ele disse-me: Toma-o,
e come-o,
e ele fará amargo o teu ventre,
mas na tua boca será doce como mel.
E tomei o livrinho da mäo do anjo,
e comi-o;
e na minha boca era doce como mel;
e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo.7.(10,11;11,1-2)
E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos,
e naçöes,
e línguas
e reis.
E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; disse:
Levanta-te,
e mede o templo de Deus,
e o altar,
e os que nele adoram.
E deixa o átrio que está fora do templo,
e näo o meças; porque foi dado às naçöes,
e pisaräo a cidade santa por quarenta e dois meses.8.(11,3-6)
E darei poder às minhas duas testemunhas,
e profetizaräo por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.
Estas säo as duas oliveiras
e os dois castiçais
que estäo diante do Deus da terra.
E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca,
e devorará os seus inimigos.
E, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
Estes têm poder para fechar o céu,
para que näo chova, nos dias da sua profecia;
e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue,
e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem.9.(11,7-9)
E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra,
e os vencerá,
e os matará.
E jazeräo os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma
e Egito, onde o seu Senhor
também foi crucificado.
E homens de vários povos,
e tribos,
e línguas,
e naçöes veräo seus corpos mortos por três dias
e meio,
e näo permitiräo que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros.10.(11,10-12a)
E os que habitam na terra se regozijaräo sobre eles,
e se alegraräo,
e mandaräo presentes uns aos outros;
porquanto estes dois profetas tinham atormentado
os que habitam sobre a terra.
E depois daqueles três dias
e meio
o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles;
e puseram-se sobre seus pés,
e caiu grande temor sobre os que os viram.
E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia:
Subi para aqui.11.(11,12b-13)
E subiram ao céu em uma nuvem;
e os seus inimigos os viram.
E naquela mesma hora houve um grande terremoto,
e caiu a décima parte da cidade,
e no terremoto foram mortos sete mil homens;
e os demais ficaram muito atemorizados,
e deram glória ao Deus do céu.12.(11,14)
14 É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá.
7. Sétima trombeta
(11,15-16)E o sétimo anjo tocou a sua trombeta,
e houve no céu grandes vozes,
que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor
e do seu Cristo,
e ele reinará para todo o sempre.
E os vinte e quatro anciäos,
que estäo assentados em seus tronos diante de Deus,
prostraram-se sobre seus rostos
e adoraram a Deus, dizendo:(11,17-18)
Graças te damos, Senhor
Deus
Todo-Poderoso,
que és,
e que eras,
que tomaste o teu grande poder,
e reinaste.E iraram-se as naçöes,
e veio a tua ira,
e o tempo dos mortos, para que sejam julgados,
e o tempo de dares o galardäo aos profetas, teus servos,
e aos santos,
e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes,
e o tempo de destruíres os que destroem a terra.
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